Mau demais. Bera. Desfile de figura(nte)s mediáticas, aberrações caricaturais e personagens de cartão para preencher o vazio de um enredo de cordel à moda da revista Gina. E nem consegue atingir picos de humor involuntário tão altos como aquele folhetim pornográfico. Salva-se uma coisa: a liberdade de expressão ocidental impede que o realizador, potencial congénito do autor d«O Pecado do Imã Mohamed», seja alvo de uma fatwa.
Quando uma obra é publicada, deixa de pertencer ao seu autor, mas nem Eça, com a sua inteligência invulgar e o seu refinado sentido de humor, seria capaz de encaixar um golpe tão baixo.

Só dois factores permitem que compreenda que este seja o maior sucesso de bilheteira de sempre do cinema português:
a) a crise;
b) o lema de Mike Patton: «Comam merda - milhões de moscas não podem estar erradas».
Vou lavar os dentes.
4 comentários:
E as mamas da Soraia?
true!
São duas muito boas razões para ver um péssimo filme.
Ainda bem que recusei o convite. Antes comer merda em casa.
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